segunda-feira, 8 de novembro de 2010

A Ética!

Dever, devia, mas não posso redimir-me a meras palavras minhas para explicar o que são as Acções. Afinal, o que é uma acção? Poderá, é verdade, ser apenas uma maneira de “mostrar” riqueza sem quantificar dinheiro, porém, nem tudo é monetário, logo existem acções que, de alguma maneira, são actos com uma intenção.


As Acções monetárias, mais conhecidas por “Papéis” (mas que rica alcunha que lhe arranjaram… rica só ser for pelo valor que têm, pois, dado o papel gasto para pagar as mesmas e registá-las…) Como é obvio, não sou nenhum ecologista, nem faço parte da Greenpeace para poder argumentar contra quem seja.



Já as acções “filosóficas” ficam-se pelo behaviorismo; a determinação de uma acção provém da existência de uma intenção, exigindo um movimento corporal coordenado. Estas estão ligadas o que chamamos de Ética, proveniente do grego Ethos, que significa “comportamento”; muitas das vezes a Ética confunde-se: desde pessoas que lhe chamam uma palavra “laica”, ainda a outras que pensam ser valores obtidos à nascença, já para não falar das pessoas da velha guarda que julgam ser um “costume”.

Na verdade, a Ética diferencia-se da “Moral”, devido às suas argumentações. A Ética baseia-se no pensamento humano para ter um bom modo de viver, já a “Moral” baseia-se obediência a costumes, cultos religiosos…Para não divagar muito mais, as “Acções Filosóficas” estão de acordo com a Ética, pois na condição de haver uma “Acção”, terá de haver um pensamento, um raciocínio e uma intenção; sem um objectivo, deixaria de ser uma acção, não percebo bem porquê, mas alguns filósofos dizem: “Só é uma Acção, se e só se, a intenção for atingida.” Na realidade, perde a lógica de todo o ser, eu escrevo este post com a intenção de obter 20 comentários, mas se não os atingir deixará de ser uma acção?

Devido à neologia pragmática e semântica, as “Acções Filosóficas” tornaram-se “Acções Monetárias”. Infelizmente, a palavra perdeu o seu brilho e hoje, sem contexto, deixaríamos de saber que tipo de acções são, são apenas acções!  


«Todo o caminho tem duas bifurcações, 
A certa e a errada, a nós as condições
De escolher, a relatividade, prevendo,
Aí, qual a fruta, que estamos a colher.

Tal como a fruta, a que tem restrições,
Devemos tornear e escolher soluções,
Se nasce doce devemo-la ir comendo,
Qual o sol, que fossemos aí sorvendo.

Portanto temos sempre duas opções,
Cabe-nos a nós saber qual o caminho
Ou qual a estrada, das nossas acções.

E cada gesto, é medido por fracções,
Se a fruta é podre, acabarás sozinho,
Se a fruta frutífera são tuas as ilusões.»


Jorge Humberto
28/12/07


Como sempre é um prazer escrever para vós
Pedro Coelho!

sábado, 30 de outubro de 2010

O futebol…ou a crise??!!



Uma das maiores receitas económicas, um dos desportos mais mediáticos, talvez o segundo negócio que mais dinheiro move em todo o mundo…


Na verdade, sinto-me melancólico quando vejo uma notícia de uma cheia na Indonésia e logo a seguir vem um jogador que foi contratado por 94M de € ou simplesmente que se gastou 400M de € com o Euro2004… No entanto, e como é típico do nosso eterno povo, candidatámo-nos a um Mundial, pois nós não estamos em crise…

Aqui está um termo actualmente falado, aliás não diria “falado” mas sim, escrutinado! Pois este tema da “crise” já foi abordado por tudo o quanto é jornal, tudo o quanto é comentadores, como diria o nosso Zé Povinho, “tudo o quanto é homenzinho já falou sobre esta porcaria!”.

Mas afinal o que é a crise?! Que raio é isto a que chamamos de crise?


A crise, em geral, pode ser abordada tendo em conta quatro áreas, a económica (actualmente a sua face mais visível), a política, a sociológica, e, por último, a medicinal. Na medicinal pode ser uma “crise” de um órgão, nada muito complicado; já por outro lado a sociológica em si diz que a crise é um factor sistémico, não tem necessariamente uma evolução! Acho que, dito isto, todos preferíamos ter de momento uma crise sociológica do que económica, mas temos uma crise económica e é com ela que nos devemos preocupar!

Ainda antes de entrarmos no tópico do futebol, vamos antes à crise político-económica… De momento, passamos por dois tipos de crise, a pura crise económica e, por outro lado, a crise político-económica… Pois é! Hoje em dia a política também passa por uma crise, uma crise estadual, uma crise no sentido de enfraquecimento político; o nosso governo actual não tem maioria absoluta, não tem poder suficiente para poder dominar o acto político, infelizmente mesmo sem poder absoluto, pensa ter poder suficiente para não dar “o braço a torcer” para a sociedade e, neste caso, o partido de oposição; ainda assim julgo ser obsceno este acto, mas infelizmente o nosso povo da década de 60 e 70 continua a votar no “Trocaste” e nem pensa que estamos no fundo e temos uma pequena esperança neste “novo” líder político, até posso estar enganado e ele não chegar a lado nenhum, mas de momento espero que ele consiga uma maioria absoluta na próxima eleição e venha a liderar o país como um verdadeiro Líder!

Agora sim, a crise no futebol…É totalmente desproporcional a crise e o estado do futebol mundial:  grandes clubes mundiais como o Real Madrid, que gastou 1mM na última década só em transferências, movimentam milhões de euros. Os peritos dizem que a crise estava prevista desde 1995…Mas, meus caros, digam-me como pode haver crise, se, por exemplo, no futebol se gasta 1 bilião de euros só em transferências em 10 Anos?! 



Quando escrito em chinês a palavra crise compõe-se de dois caracteres: um representa perigo e o outro representa oportunidade!

John Kennedy

Como sempre é um prazer escrever para vós!

Pedro Coelho!

sábado, 23 de outubro de 2010

Mentir? Existir? Eu existo, logo eu minto!?

"Não é valente o que não tem medo, mas sim o que sabe dominá-lo."

Nelson Mandela


Hoje abrimos a semana com esta mediática frase de Nelson Mandela, um dos grandes líderes políticos mundiais. Agora espero que todos vocês estejam muito confusos; afinal, eu falo de Mentir, Existir e de Medo? A verdade ninguém a sabe; sabe  quem quer saber… A priori, preciso de dizer que estou mesmo inspirado para este post e, dado que não publiquei nenhum na terça-feira, espero recompensar-vos agora…

Cuivis dolori remedium est patientia (A paciência é o remédio para cada dor). Hoje, interpretamos a mentira como um mero facto de “traição”, mas mentir não é uma simples traição, diria mesmo que é uma arte! Uma mentira pode ser algo em que o orador acredita, mas o receptor desconfia não ser real?! Ou poderá ser simplesmente o ouvinte que não pretende esta resposta? Então diz-se mentiroso? Como todos saberão, também pode ser uma simples omissão, mas também pode ser uma declaração falsa, ou uma verdade selectiva.

Ex expositis (portanto), como acima escrito, se existo, eu minto. Sim, todos mentimos, dado que a mentira não deriva só de nós, gratia argumentandi (pelo prazer de argumentar), basta alguém desconfiar que estamos logo a mentir! Na verdade, tudo é mentira, porque gratia argumentandi, todos podemos duvidar de tudo o que nos é dito, por mais que aquilo que reproduzimos possa ser uma verdade selectiva, ou parcialmente verdade… A mentira deriva de um conjunto sem número de raciocínios lógicos, mentais, mas será possível mentirmos e sermos “apanhados” só pela nossa cara?

Nesta imagem,  vemos a “típica” expressão facial de quem mente;  agora digam-me:  podemos confiar nos políticos,  enquanto a política for a sustentada pela arte de mentir?!

Eu próprio diria que não, e agora sim, vem o medo… O medo, de um dia, acordar sem medo… O medo de um dia não poder sentir o medo, receá-lo e pensá-lo…




Na realidade, nada é real, só a mais pura existência é receada, mas vivida e real, só que nada é real, logo nada existe!

Quantos de vocês estavam expectantes em relação à frase do grande político Nelson Mandela, e o título que criei… e afinal tudo é tão simples como a beleza da morte… mas aqui está a relação, todos temos medo do que não conhecemos, todos mentimos pois existimos….


Se existimos, mentimos, mas dominamos a mentira com o simples acto de neurose!


Como sempre é um prazer escrever para vós!


Pedro Coelho!



sábado, 16 de outubro de 2010

Eu sonho todos os dias, e tu sonhas?!

Boa noite, caros leitores e leitoras é com muito orgulho e prazer que vos anuncio que chegámos às 1000 visitas!

A alegria de um fundador… deveriam experimentar… é deveras surpreendente! E sinto-me bastante orgulhoso!

Hoje, durante um “meeting”,  debati diversos assuntos, mas houve alguns pontos mais “interessantes” que me deixaram a pensar… Tinha na mente um outro tópico para o post de hoje, mas ocorreu-me este e aqui está: o sonho!

Os sonhos têm duas vertentes; o sentido manifesto e o sentido latente…

O sentido manifesto deriva do sentido onírico, isto é, o sentido da “fachada”,  do Superego como diria Freud, traduzindo… o superego é um termo da psicanálise, que relata ao cérebro se é ou não consciente. Resumindo, o sentido manifesto é aquele que nos sonhos relata aquilo que pensamos ser inconsciente, impossível, “inseccionável”!

O sentido latente é o mais importante; relata tudo o que é significativo, por meio do simbolismo, constitui todos os “desejos” de quem sonha, do sonhador! Por exemplo, sonhar com uma aranha dizem ser “dinheiro”, para esta área da ciência até, todos os objectos sonhados têm um significado; alguns cientistas dizem ser uma alucinação humana, mas será mesmo? Se sonhamos, a maioria das vezes o sonho para nós tem significado,  muitas vezes, até problemas que nos preocupam…  Esta “ciência”, a neuropsicanálise, tornou-se famosa graças a Sigmund Freud, na altura jovem neurologista,  e tem como objectivo unir a neurologia à psicologia. Só 12 anos após a sua morte, esta teoria foi revelada, Entwurf einer Psychologi, como ele disse… Projeto de uma psicologia para neurologistas

Este trabalho tem sido aprofundado desde então por muitos neurocientistas, como o português António Damásio, outro génio que admiro pela sua memória, inteligência e persuasão! Existem muitos tópicos que desde então têm atordoado a ciência da neuropsiconálise, como a hipnose etc…

"Nunca te afastes dos teus sonhos, pois quando eles desaparecerem, tu continuarás a viver, mas terás deixado de existir".

CharlesChaplin

Como sempre é um prazer escrever para vós!
Pedro Coelho!

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

O impensável transforma-se em?! Placebo!

Antes de mais quero pedir desculpa por o Post sair hoje, Quarta-Feira, e não ontem, Terça-Feira.


Esta semana, estou com especial atenção aos posts “dedicados” ou “pedidos”. Começarei hoje com um post dedicado a uma “amiga” recente, que me sugeriu um tema, o Efeito Placebo. O meu primeiro pensamento foi “bem, isto vai ser o post mais pequeno que eu irei escrever em toda a minha história”, mas, durante uma curta pesquisa, cheguei à conclusão de que não será assim tão curto!


O que é o “Placebo”? Aviso já que, como todos os humanos, também tenho lacunas, e sinceramente desconhecia a etimologia da palavra. Descobri que “Placebo”  deriva do Latim “Placere”, que significa “agradar”.  Mas “por que carga de água é que “Placebo” significa “agradarei”?” Qual será a ligação? No final, perceberemos …


Primeiramente, já pensaram que o nosso “inconsciente” pode afectar-nos em muita coisa? Por vezes, sem sabermos até… Foi feito um teste a uns jogadores de Rugby; tomaram um analgésico, um de marca, e outro de marca branca. No entanto, todos julgavam tomar primeiro o genérico e depois o de marca (afinal existe alguma razão para “só” serem jogadores e não conseguirem ir mais longe…). Os cientistas trocaram e os jogadores, depois de experimentarem os dois, disseram ser o primeiro pior que o segundo, mas, na realidade, o primeiro era o de marca… Ora aqui está uma prova exacta do que é o efeito placebo…




Continuando a parte do inconsciente, Freud dizia que na nossa memória, logo à nascença, eram apagados todas as recordações daqueles momentos, pois existia um grande sofrimento - aqui está a obra do nosso inconsciente. Na verdade, se pudéssemos escolher essas memórias, de certeza que não as apagaríamos…


            Apesar de o post não ser sobre Freud,  eu admiro-o muito. Como todos os grandes “líderes”, neste caso, da medicina, também cometeu erros, por exemplo, quando, com testes sobre o efeito da cocaína matou o seu amigo. O efeito placebo deriva do nosso inconsciente, por dar mais adrenalina, contrair os vasos sanguíneos e provocar o aumento da frequência cardíaca, o que torna mais eficiente o próprio medicamento ou atenua a dor se for meramente açúcar. Todos estes factores são eficazes quando testados com vírus ou qualquer problema externo ao nosso organismo.


            Neste momento, presumo que todos são capazes de perceber a ligação entre “agradarei” e “placebo” - o placebo “agrada” ao nosso corpo, isto é, o nosso corpo precisa de algo que supostamente faça efeito e só esse pensamento agrada ao organismo, o que cria uma espécie de “intimidação” ao problema que nos afecta… É esta a ligação!


«A religião é comparável com uma neurose da infância.»

Sigmund Freud


Como sempre, é um prazer escrever para vós!

Pedro Coelho!

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Deus! A dúvida mais significativa da actualidade!



Boa Noite! É um enorme prazer estar aqui mais uma vez a escrever para vós, como sempre. Noutras circunstâncias, diria que este tema ainda foi pouco debatido, mas dados os factores em causa, o tema já foi escrutinado; eu sou só mais um discípulo a dar a sua opinião.

Deus existe?! Talvez.  Não sei se serei capaz de resolver esta questão, pois nunca será resolvida, mas para não deixar passar a imagem, do momento de recessão que o nosso governo deixa passar para a sociedade, vou tentar, e espero esclarecer e clarificar este tema o mais possível!

Afinal, Deus existe? Sinceramente, para mim Deus é um facto, um facto da existência, ele é a nossa única explicação e, por vezes, a única salvação, nos momentos em que não encontramos outras justificações para aquilo que nos acontece, o chamado deus-das-lacunas! Este Deus de que falo é um Deus que não é nada do que se pensa, não é omnipotente, não é sábio, e principalmente não está em todo o lado, simplesmente é um pensador e um missionário…



Deus! Uma palavra que para os mais crentes se torna, absolutamente inevitável diariamente! E “Jesus Cristo”? Supostamente Judeu, omnipotente, “criminoso”… Vejamos tudo aquilo que disse para não ser mal interpretado: Judeu. Como é possível este “Jesus” omnipotente ser Judeu e deixar que todos os seus descendentes, por mais indirectos que sejam, terem sofrido o Holocausto? Nunca um ser com sanidade mental suficiente deixaria que os seus discípulos directos sofressem qualquer tipo de dor. Omnipotente, devido a todos os poderes que querem confiar a Jesus Cristo. Agora, a mais polémica, “Criminoso”, sim digo isto argumentando com um breve exemplo: no capítulo 21,  Jesus Cristo manda Moisés matar o seu filho. Existe uma disciplina chamada “Guematria”, segundo a qual cada letra é associada a um número e esse número tem um significado, por exemplo, o meu nome PEDRO= 70+5+4+80+60 = 219 já o nome de Jesus, torna-se no 999, agora vamos inverter estes números e estranhamente o que nos dá? Hum… 666… um número muito conhecido, o chamado número do Apocalipse ou número da besta! 



Após isto, digam-me por que Deus não poderá ser uma pessoa má? Se Deus tem o número da besta, assim como Moisés e Abraão, porque não poderão todos eles serem seres maquiavélicos como a besta?!

Isso, meus amigos leitores e Anónimos, é a dúvida que a seguir à sua existência se coloca! Neste momento, até ponho em causa se eventualmente não seria melhor mesmo não acreditar em Deus? Para mim, é um facto; já tive diversas provas dele, mas isso sou eu, e na verdade por mais que suponha, não mudo de opinião. E vocês, acreditam? Agora, digam de si! Não tenham vergonha de mostrar as vossas crenças! 


Nunca alguém tão grande se fez tão pequeno para tornar grandes os pequenos.”


Augusto Cury


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Pedro Coelho!

terça-feira, 5 de outubro de 2010

O petróleo...

Hoje estamos aqui para um post, que contém um tema muito sério. O Petróleo.

O petróleo literário, o petróleo como bem material indispensável para a economia, o petróleo material influenciável e finalmente o petróleo físico.

Comecemos pelo mais fácil, o petróleo físico; este deriva  maioritariamente de uma combinação complexa de hidrocarbonetos, podendo conter pequenas porções de outras substâncias. O petróleo literário - como sempre,  uma palavra tem raízes etimológicas deriva de petrus = pedra e oleum = óleo, basicamente e fazendo uma síntese, o petróleo literário é um objecto visto em estado líquido constituído por pedra e óleo.

Agora os dois mais interessantes, o petróleo como bem material indispensável para a economia e como material influenciável. Como bem material indispensável para a economia, já pensámos num mundo sem petróleo? O que seria de economias como o Dubai? Já para não referir que  é o combustível do veículo mais usado no mundo---

Todo o Oriente Médio depende desta economia. O Petróleo é quase a sua única exportação , toda aquela população vive com míseros 5 dólares - os mais estáveis -por dia! Mas mais incrível ainda é que a população não sabe como são os poços de petróleo, mas eu vou explicar.


  
Aqui está um exemplo não exacto da produção de petróleo:  as reservas sobem até atingirem um pico, esse pico só existe devido ao aumento da produção dada a necessidade, o que cria uma maior extracção de petróleo do que a fonte consegue criar. De momento ,já quase todos atingiram o pico. De hoje em diante,  a produção de petróleo iniciará uma queda abrupta. E eu não creio que a população esteja preparada para tal, existem muitas suspeitas sobre quais as futuras fontes de energia mas nada de exacto ; ainda não se chegou a conclusão de qual a melhor e mais barata.


A produção de petróleo está a sofrer um grande golpe de especulação, devido a todos estes factores; os mesmos factores que estão a gerar a crise económica mundial. Infelizmente, prevê-se que o ponto final de produção seja daqui a 5 anos. Está, portanto, na hora de procurar a alternativa mais viável a este problema. Lembre-se que já aconteceu há uns anos um dos poços ter uma grande mistura com água, o que tornou o petróleo menos puro e mais caro, o que, por sua vez, destabilizou toda a economia.

Por último, e para mim o mais importante, o Petróleo como material influenciável; o petróleo tornou-se num dos produtos que mais influencia a população e a governação do mundo! Temos um grande exemplo: 70% das campanhas eleitorais dos candidatos americanos são patrocinados por empresas petrolíferas, até hoje só um único candidato, Al Gore,  venceu  estas influências e conseguiu lutar com os seus argumentos e valores! Como ele disse, trata-se do Ex-Futuro presidente dos EUA! Ainda hoje existem provas de que a votação foi boicotada pelo governo de George Walker Bush. Agora digam-me, meus caros leitores, não é isto uma influência? Já pensaram que o dinheiro investido pelas petrolíferas na campanha de G. Bush poderá ter servido única e exclusivamente para subornar as votações?

Este é só um exemplo do que, infelizmente, se passa no mundo do dinheiro! No mundo do petróleo e das influências! Quantas vezes nós, num concurso, qualquer que ele que seja, ou até numa entrada para a faculdade, pensamos assim: "se calhar não trabalhei o suficiente para entrar"?! Mas quando, no fim, vamos ver quem nos passou... constatamos que um apelido importante...

Em suma o que quero dizer é que o mundo neste momento não vive sem o petróleo, temos de terminar com esta decadência, infelizmente só com as vozes poderosas do governo o conseguiríamos fazer, mas isto já não está ao nosso alcance; a nós só nos cabe pagar os impostos para outros viverem!...

"O governo não é uma razão, também não é eloquência, é força. Opera como o fogo; é um servente perigoso e um amo temível; em nenhum momento se deve permitir que mãos irresponsáveis o controlem."
George Washington


Como sempre é um prazer escrever para vós!

Pedro Coelho!

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

A relatividade da sorte...

Bem-vindos! Hoje faz uma semana desde a criação deste blog! E sem dúvidas que superou as minhas espectativas! Desta vez com um tema diferente, A relatividade da…Sorte!

A sorte, o que é? Existe alguém sortudo? Se existe quem? Hum, eu desde já ponho em causa a fidelidade desse factor, presumo que não haja ninguém que tenha tido sempre sorte. E quem o diz tem um ponto de visão deveras optimista da realidade! Ou não!
Na verdade todos podemos ser sortudos, tudo depende da nossa ambição! A ambição de chegar mais longe! Vejamos um exemplo, imaginemos que eu tinha como previsão para o blog um total de 300 visitas semanais, e o resultado for 400, na próxima semana esperarei mais! Mas apesar de tudo o meu blog excedeu as minhas espectativas tive sorte? Se sim, vejamos então se eu tivesse tido uma previsão de 400, e a afluência fosse de 300 tive azar? Bem literáriamente seria possível, mas na realidade até poderia ser um espectativa muito elevada, não será?

Com isto quero dizer que a sorte é um conceito muito relativo, influenciado por um sem número de factores, por exemplo, a ambição! A sorte resulta da necessidade que o ser humano tem de categorizar tudo o que sente e pensa. Muitas vezes o mundo confunde a palavra sorte com a palavra destino, na verdade não terão estas duas palavras uma relação por mais hipotética que seja? Eu na minha opinião creio ser uma relação de sinonímia, então quem acredita no destino não poderá ter sorte? Ou simplesmente foi o destino que criou este ponto chamado sorte? A teoria da predestinação diz que nada nem ninguém o pode mudar, então o que será a sorte? Será apenas um factor relativo? Ou não poderá ser mais uma obra do destino?
Porque raio é que a sorte não é simplesmente uma dádiva do destino? Se o destino não pode ser mudado a sorte é o destino!
Resumidamente a sorte é um factor tão relativo e influenciável, que simplesmente não existe, o destino poderá ser o factor mais determinante da relatividade da sorte.

“Um homem de génio é produzido por um conjunto complexo de circunstâncias, começando pelas hereditárias, passando pelas do ambiente e acabando em episódios mínimos de sorte.”

Fernando Pessoa

Fotografia de: André Boto

Este post. é dedicado à minha morenita que me ajudou na criação e escolha do tema.

Como sempre é um prazer escrever para vós!

Pedro Coelho!

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

A liberdade pura...

Hoje devido a um pedido especial farei mais um post, apesar de já estar a pensar numa realização bissemanal consoante o “tráfego” do blog.

O tema de hoje denomina-se como a Liberdade, foi requerido por uma leitora e visitante, a liberdade, mais como conceito de Penso logo existo mas neste caso seria Ajo logo sou livre, afinal qual o significado de Liberdade? Pelo que pesquisei Liberdade deriva do latim –libertas, com o significado literário de alguém que tem direito de proceder com vontade própria desde que esse direito não vá contra direito de outrem.

Agora vamos analisar o sentido realista de liberdade, afinal quem somos? O que somos? O que fazemos aqui? E Se tudo o que fazemos tem um propósito? Vejamos um facto real, se eu não tivesse tido a imaginação de criar este blog. nós não estaríamos aqui, e eu não teria criado um blog. se não outro α número de factores que o propositaram, afinal somos ou não livres? Esta é uma das perguntas filosóficas eternas.

Todas as teorias têm uma contra teoria…

Suponhamos um cão, ele aprendeu um conjunto de limites mentais, limites esses que ele sabe não poder ultrapassar, não será assim também com o humano? Não teremos nós os mesmos limites? Não seremos nós um “robô” que age como um computador? Recebe ordens, processa informação e cria uma opinião. Ora aí está a palavra fundamental da liberdade, a criação, existe uma teoria que diz “Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.” afinal qual é o ponto de criação? A teoria do Big Bang diz ser a explosão de uma matéria, mas o que origina essa matéria? O ponto onde quero chegar com este post. é a matéria explodiu, os planetas criaram-se, a energia mexe-se, as coisas movem-se faz-nos pensar, logo faz-nos agir, logo tira-nos a liberdade? Teremos nós realmente liberdade de estar aqui? Ou somos nós obrigados por um outro conjunto de factores?

O ponto alfa e ómega, que os físicos falam, quando foi o ponto alfa? Ninguém poderá

, nunca, saber nem pela via literária, nem pela via científica. Torna-se literalmente impossível, a noção “Espaço/Tempo” só pode ser criada após o ponto alfa, logo nunca se vai poder saber. Cientificamente também se torna impossível, afinal nada se cria, terá de haver sempre uma criação um ponto α, esse ponto mudaria muitas das regras e teorias da actualidade.

Toda a vida o ponto mais temível nunca é tocado por um sem número de influências, como por exemplo o Petróleo, hoje ninguém acredita nos números de reservas enviadas pelas petrolíferas, nem mesmo o “arem” do petróleo o Ghamar ainda pode ser considerado credível. Temos por outro lado as energias, que não querem a extinção do petróleo, mas na verdade é o que a população mundial teme!

Todos temos o medo que a nossa maior fonte de produção de energia acabe de um momento para o outro, mas nada fazemos para alterar isso…

“Agora vivemos o império do petróleo e do dinheiro - o resto é disfarce.”

José Saramago


Dedicado à Maria que tanto insistiu com este post.

Como sempre é um prazer escrever para vós!

Pedro Coelho

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

A liberdade de movimentos...

Até que ponto somos mesmo livres? Não se estará a dar o caso de tomarmos decisões que parecem livres mas que, se formos analisar a sua origem profunda, são condicionadas por um numero sem fim de factores, de cuja existência muitas vezes nem nos apercebemos? Será que a livre vontade não passa afinal de uma ilusão? Será que está tudo determinado, apesar de não termos consciência disso?
Hoje vou começar por uma breve explicação, o efeito borboleta.

O efeito borboleta foi inicialmente testado por Edward Lorenz, e depois desenvolvida por Henri Poincaré, este mesmo efeito faz paralelismo com uma outra teoria, esta por sua vez foi criada por Edgar Morin cita uma frase muito conhecida pelos cientistas, “Pequenas causas podem gerar grandes efeitos.” A verdade é que o efeito borboleta relata mais ou menos o mesmo.
O efeito borboleta no seu ponto mais extremista declara que um simples bater de asas de uma borboleta poderia causar um tufão no Japão, em pontos mais claros o que este exemplo quer metaforicamente explicar é que, tudo tem uma razão de ser.

Se na vida tudo tem uma razão causa-efeito, então nos estamos a viver um efeito e a criar uma causa? Será então que os erros dos nossos avós ao poluírem o ambiente nós estamos a pagá-lo com o aquecimento global? E provavelmente não iremos nós com o excesso de consumo de energia causar a extinção de energia não-renovável?
Bem isso tudo são suposições, que como me “ensinaram” no outro dia não podem ser justificadas cientificamente, logo são apenas devaneios de um jovem.
Sem fugir o rumo do post. de hoje, o efeito borboleta por sua vez deu origem à Teoria do Caos.
Vamos pensar o actual estudo atómico aceite por toda a comunidade científica. “A Nuvem Electrónica”, O sistema diz que se olharmos em proporção a nuvem é equivalente a um campo de futebol e o núcleo a uma bola de Ping-Pong. Sendo assim os electrões têm um grande espaço para circularem, visto que até têm um pequeno volume, supostamente o movimento dos átomos é aleatório, mas segundo a Teoria do Caos poderíamos prever o movimento de cada Electrão?









Introdução, citada por José Rodrigues dos Santos.
Como sempre, é um prazer escrever para vós!

Pedro Coelho!

Criação...

Antes de mais Boa Noite a todos!

É um prazer começar este projecto que espero ser mais um grande sucesso. Primeiro por ser um privilegio escrever para vós. E segundo por ser uma experiência nova para mim poder partilhar os meus pensamentos...

Tentarei escrever semanalmente, todas as Sextas-feiras, e tentar responder a todos os comentários escritos, queria pedir que expressassem a vossa opinião sincera e sem comentários desnecessários todas as opiniões e sugestões são bem vindas...

É um prazer...

Pedro Coelho