Antes de mais quero pedir desculpa por o Post sair hoje, Quarta-Feira, e não ontem, Terça-Feira.
Esta semana, estou com especial atenção aos posts “dedicados” ou “pedidos”. Começarei hoje com um post dedicado a uma “amiga” recente, que me sugeriu um tema, o Efeito Placebo. O meu primeiro pensamento foi “bem, isto vai ser o post mais pequeno que eu irei escrever em toda a minha história”, mas, durante uma curta pesquisa, cheguei à conclusão de que não será assim tão curto!
O que é o “Placebo”? Aviso já que, como todos os humanos, também tenho lacunas, e sinceramente desconhecia a etimologia da palavra. Descobri que “Placebo” deriva do Latim “Placere”, que significa “agradar”. Mas “por que carga de água é que “Placebo” significa “agradarei”?” Qual será a ligação? No final, perceberemos …
Primeiramente, já pensaram que o nosso “inconsciente” pode afectar-nos em muita coisa? Por vezes, sem sabermos até… Foi feito um teste a uns jogadores de Rugby; tomaram um analgésico, um de marca, e outro de marca branca. No entanto, todos julgavam tomar primeiro o genérico e depois o de marca (afinal existe alguma razão para “só” serem jogadores e não conseguirem ir mais longe…). Os cientistas trocaram e os jogadores, depois de experimentarem os dois, disseram ser o primeiro pior que o segundo, mas, na realidade, o primeiro era o de marca… Ora aqui está uma prova exacta do que é o efeito placebo…
Continuando a parte do inconsciente, Freud dizia que na nossa memória, logo à nascença, eram apagados todas as recordações daqueles momentos, pois existia um grande sofrimento - aqui está a obra do nosso inconsciente. Na verdade, se pudéssemos escolher essas memórias, de certeza que não as apagaríamos…
Apesar de o post não ser sobre Freud, eu admiro-o muito. Como todos os grandes “líderes”, neste caso, da medicina, também cometeu erros, por exemplo, quando, com testes sobre o efeito da cocaína matou o seu amigo. O efeito placebo deriva do nosso inconsciente, por dar mais adrenalina, contrair os vasos sanguíneos e provocar o aumento da frequência cardíaca, o que torna mais eficiente o próprio medicamento ou atenua a dor se for meramente açúcar. Todos estes factores são eficazes quando testados com vírus ou qualquer problema externo ao nosso organismo.
Neste momento, presumo que todos são capazes de perceber a ligação entre “agradarei” e “placebo” - o placebo “agrada” ao nosso corpo, isto é, o nosso corpo precisa de algo que supostamente faça efeito e só esse pensamento agrada ao organismo, o que cria uma espécie de “intimidação” ao problema que nos afecta… É esta a ligação!
«A religião é comparável com uma neurose da infância.»
Sigmund Freud
Como sempre, é um prazer escrever para vós!
Pedro Coelho!

muito intersante gostei de ler mano~ fica:P
ResponderEliminarAgora fiquei a entender muito melhor!
ResponderEliminarAdoro a maneira como escreves! Parabéns.
Grande beijinho, desta grande amiga =)
pedrito, adorei :)
ResponderEliminarsinto-me orgulhosa, ahah. continua assim, beijinhos!
os teus textos são fantásticos!
ResponderEliminarAdorei (:
Beijinho *
Pedro Pedro.
ResponderEliminarJá te disse o que penso deste post (e tê-lo-ia dito mais cedo, se a porcaria do PC não me tivesse apagado isto duas vezes seguidas, bem, agora já não vai acontecer). Este foi, para mim, o melhor post de todos até agora. E sei que pensas que digo isto de todos, pois digo, mas não tenho culpa que cada um seja melhor do que o anterior.
Não foi apenas por causa da parte estética (ortografia) ou do tema falado; mas a forma como pensaste no assunto, estudaste o assunto e o escreves-te é que mudou tudo, tornou-o melhor, mais perfeito, mais teu.
Também é verdade que este post tem um ponto a mais pelo tema. Placebo. Sempre foi um dos temas mais cativantes que já descobri e estudei. Acho absolutamente fascinante que um comprimido com açúcar já tenha curado tantas pessoas de depressões. Mas bem, não vale a pena estar a explicar o funcionamento do mesmo que faz com que cure alguém de algo tão profundo (psicologicamente) como é a depressão.
Continua a escrever este blog e nunca pares (nem podes, porque eu não deixo). Acredita, os teus textos, desde que os leio, estão a evoluir cada vez mais (e melhores). A escrita está cada vez mais elaborada, a tua forma de pensar também (parece-me), e a forma como estudas tudo e o escreves também. Por favor continua, eu adoro ler os teus textos. Para além disso sou do tipo de pessoas que acredita que por palavras escritas comunicamos muito melhor com qualquer que seja a pessoa em questão. Para além de que um texto pode, por pequenas palavras, contar muito mais sobre nós do que alguma vez alguém poderá descobrir em meras conversas.
Beijinhos. (finalmente consegui escrever o comentário! Desculpa mesmo o atraso)