domingo, 28 de outubro de 2012

Mudar?!!


Não interessa quem somos, o que somos, ou o que queremos ser, apenas interessa que precisamos sempre de alguém. Aqui, ali, sermos felizes depende dos outros, mas depende de nós sermos felizes através dos outros. As luzes vêm, durante todo o dia nós vemo-las chegar, e voltarem embora, estrelas, luas, planetas... Tudo reluz para nós, quando temos olhos para os ver, somos feliz, mas por vezes tornamo-nos cegos, ou até os outros julgam que estamos cegos quando não estamos, não interessa, interessa que aquilo que sentimos tem de prevalecer em muito do que pensamos e agimos.
           
            É por isso que quando queremos estar bem, podemos mesmo assim não conseguir, porque pensamos demais, pensamos nos outros, no bem nos outros, e para além de nós próprios pensamos naquilo que podemos fazer e que pode afetar os outros, e voltamos atrás, pensamos outra vez, e nunca concluímos nada. Porque sentimentos não têm peso, nem medidas, não podem equiparar nem se revelar maiores ou mais pequenos que outros.

            Por vezes necessitamos de docas, portos de abrigo que nos façam acalmar as águas e poder pensar em nós mesmos, mas são momentâneos... não vivemos sozinhos, e isso faz-nos ser dependentes, de muitas coisas, de pessoas, de sentimentos, de objetos, de objetivos, de atividades etc... Devíamos poder cortar todas essas dependências, mas possível? Não isso não o é. Tudo fica na mesma, e quando tentamos ouvir os outros continuamos na mesma ideia que tínhamos antes, pois a situação vivida por nós, só o é por nós mesmos e só nós saberemos mudar!


Mudar? Força Muda! A Mudança acompanha a vida, resta-nos que a vida acompanhe a mudança!

Pedro Coelho

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Partenership :p

Boa Tarde,

É verdade, de novo aqui... Desta feita estou a anunciar uma parceria recente... Muito recente... Entre (eu) e uma colega escritora Rute Amaral. Neste primeiro post relatamos pensamentos daquilo que somos e pensamos... Espero que gostem! Esperemos que seja o primeiro de muitos!

R: Escrever é esquecer. A literatura é a maneira mais agradável de ignorar a vida. O meu
 passado é tudo quanto não consegui ser. As saudades? Não as sinto, estou demasiado 
cansada para as manter presas a mim. As paixões? O meu hábito descomunal por me 
apaixonar por quem não devo abrandou-me o coração. Só me apetece ler um bom livro. Ouvir 
uma bela música e deixar levar-me pelo pensamento.

P: Na minha vida houve 3 loucuras: O amor já passou como dizia a minha parceira... Mas depois veio a política, essa aqui a tenho gasta e usada, corroída pelo tempo e pelo desgaste da mentira que vejo na sociedade. Infelizmente sentimentos são poucos aqueles que os vêem, na verdade reduzo-me aos pensamentos, traduzidos por palavras, sim, estas que vos escrevo com todo o carinho. A outra loucura resume-se a uma palavra, viver, há pouco tempo deixei de viver contra a corrente. Afinal qual é a lógica? Lutar por algo que sabemos que não vai acontecer... É bem melhor aproveitarmos a corrente do rio e deixarmo-nos levar pelo prazer de viver a vida. O prazer de amar aquilo que fazemos e aquilo que pensamos!


Espero que gostem :p


Como sempre foi um prazer escrever para vós,


Pedro e Rute!

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

What about politics again?


A ideia deste mês era simples: aprovar o orçamento para 2012 aplicando o que consta no memorando da troika. O problema é que o pobre português não está habituado a todos estes sacrifícios, ou seja, o povo não está preparado para não receber prendas de natal e não ter dinheiro para comprar o seu maço de cigarros, que só por acaso já deve custar mais de 4€...
            A verdade é que, a muito custo, o partido da oposição lá entregou algumas medidas para a mudança do orçamento de estado, na verdade até ideias bastante concretas e produtivas. O orçamento foi aprovado. E o nosso primeiro-ministro teve, finalmente, a atitude que um primeiro-ministro deve ter quando confrontado com a pergunta: “Pode prometer ao país que não haverá mais cortes?”. A resposta foi exemplar: Não podemos prometer algo com essa grandeza, sabendo nós que a economia está tão instável como se pode observar.
            Na associação de estudantes temos um papel muito ativo quanto à sociedade em que vivemos, o colégio, e não queremos de forma alguma caminhar pelo mesmo trajeto que foi realizado por alguns políticos que seguem a mentira e a falsidade dizendo que tudo está bem, ainda que não esteja. Nem dizendo que o colégio está a progredir, mesmo que não esteja. Basicamente enfrentamos este papel ativo, como um voto de confiança, da direção e dos nossos colegas. E esta confiança nós não queremos quebrar. Recordo que o papel dos representantes da associação não é organizar festas, mas acima de tudo representar os alunos e criar um ambiente propicio à aprendizagem com felicidade e bom humor.
            Na realidade todos nós somos políticos, ou deveríamos ser, se tivéssemos um papel ativo na sociedade em que vivemos. Ser ativo não é dispor de um cargo e assim poder ter voz, ser ativo é em contraposição protestar quando algo está mal, e mostrar a nossa opinião perante todos! E como afirmei na última crónica estarei aqui em todas as edições desta feita, com uma crónica, abordando tanto a política como a economia atual.

"Lentamente, comecei a dar conta de que ainda amava o que fazia. Foi quando decidi começar de novo."

Steve Jobs

Foi um prazer escrever para este jornal,

Pedro Coelho

written for jornal "O Toque"

sábado, 5 de novembro de 2011

Politiquices


Aqui estou eu, outra vez, acho que desta vez irei voltar, durante muito tempo, para este blog por isso comecemos com muita ironia e humor! Espero que gostem!

O nosso país vai de mal, a pior! Queixamo-nos, queixamo-nos... e tornamo-nos a queixar! Mas quando chega há hora H... Voltamos a fazer asneiras, que nos levam a queixar outra vez! O Sr. Alberto João Jardim fez “asneira” ao gastar mais do que aquilo que tinha. O que viola a regra básica da economia, ou seja, não gastar mais do que aquilo que temos.

            O povo português teima em dizer que a situação económica do nosso país se deve aos políticos que estiveram no poder, mais propriamente o Eng.º José Sócrates, no entanto tentamos esquecer que a maioria das pessoas votaram nele para nos estragar o país! E posso adicionar mais lenha para a fogueira, o “Dr. Albertinho” que nos gastou o dinheirinho, segundo as sondagens, vai voltar a ganhar as eleições regionais na madeira... Esperem... Pior ainda! Vai ganhar com maioria absoluta!

            Recuso-me a pensar que num país com mentes tão brilhantes, o povo continua a não entender que afinal nós também mandamos no desgovernado país em que vivemos! Entretanto o PSD ganhou as eleições e foi para o poder. Para além de algumas promessas não cumpridas podemos, por enquanto, dizer que o “Dr. Coelho” ainda não nos mentiu como havia feito o “Dr. Josezinho”.

            Em suma, vivemos num país desgovernado, fomos aldrabados pelos políticos, mas continuamos a acreditar neles, e para melhorar a situação estamos a ser governados por Laranja não podre, mas que pode vir a ser. Será que nós portugueses vamos continuar com o direito de ser falar? É que com a demora do atual Ministro das Finanças a falar acho que o tempo de antena do PSD vai acabar, e o Sr. sem se aperceber de tal acontecimento, continua na sua lentidão, que nem diz que sim nem que não, todos adormecem, e ficam muito contentes porque não perceberam nada daquilo que o mesmo havia dito.

            O meu nome é Pedro Coelho faço parte do Jornal “O Toque” e estarei lá em todas as edições, se não houver censura, para vos trazer crónicas sobre Política, Economia e a A“c”tualidade. Sou um simples aluno, que gosta de falar e relatar aquilo que vê, ouve, e sente.

"Quem quiser governar bem um país, deve primeiro governar 
a sua própria cidade. Quem quiser governar bem a sua 
cidade, deve aprender a governar primeiro a sua família; e 
quem quiser governar bem a sua família deve aprender 
primeiro a governar bem a si próprio."
Confúcio




Como sempre foi um prazer escrever para vós!

Pedro Coelho

sábado, 26 de março de 2011

Mais de mim...

Estou de volta, desde que deixei de escrever o mundo está diferente, não sei se mudou para pior, no entanto sei que mudou.

Cada vez mais percebo que o mundo necessita, eu necessito, de expor as minhas ideias, por vezes absurdas, outras claramente lógicas.

Estamos a meio de uma crise económica, a meio de uma crise política, a meio do que se deve chamar de "o fim do mundo".

Hoje as pessoas deixam de pensar no bem, e apenas pensam no sucesso. Considero-me um homem bafejado pela sorte, o que por vezes quando paro para pensar percebo, que não é necessariamente bom...isto é de certo modo uma incongruência, como é que alguém é bafejado pela sorte e diz que isto não é bom?... Eu apenas penso que a sorte que tenho, é sorte porque com alguns momentos maus que me proporcionam me fazem mudar, virar o rumo de novo para o 'bem'. As pessoas, como disse Saramago, têm de sair da ilha para apreciarem a própria ilha! Adoro escrever é algo intrínseco, já há algum tempo que me passaram o 'bixo' da escrita, também gosto de ler, mas prefiro ler em voz alta aquilo que escrevo! Estava agora a ouvir o Grande Artur Agostinho na sua última entrevista em que ele dizia com muito humor, que quando morrer quer ser lembrado como um gajo porreiro! Partilho este desejo com ele, quero morrer um dia (espero que ainda esteja longe) e poder ter um funeral repleto de bons amigos, todos aqueles que me ajudaram a fazer o bem, e principalmente aqueles que viveram o bem comigo!

Estou cansado de estar sempre em luta pelo sucesso, o sucesso que pretendo virá com o Bem que fiz e farei toda a minha vida!

Emociono-me facilmente quando vejo momentos reais que me recordam situações por onde já passei, fico alegre quando percebo que tenho bons amigos, pois nas situações más tenho sempre gente que me apoia, são poucos, mas por alguma razão são sempre os mesmos!

É verdade, eu voltei, agora é para ficar, não vou fazer promessas, apenas irei escrever... Seja do que for polémico ou não, pessoal ou não, real ou imaginário...

Sou um sonhador, e cada vez mais me sinto um criador!


Como sempre é um prazer escrever para vocês!

Pedro Coelho!
Via IPad

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

A Ética!

Dever, devia, mas não posso redimir-me a meras palavras minhas para explicar o que são as Acções. Afinal, o que é uma acção? Poderá, é verdade, ser apenas uma maneira de “mostrar” riqueza sem quantificar dinheiro, porém, nem tudo é monetário, logo existem acções que, de alguma maneira, são actos com uma intenção.


As Acções monetárias, mais conhecidas por “Papéis” (mas que rica alcunha que lhe arranjaram… rica só ser for pelo valor que têm, pois, dado o papel gasto para pagar as mesmas e registá-las…) Como é obvio, não sou nenhum ecologista, nem faço parte da Greenpeace para poder argumentar contra quem seja.



Já as acções “filosóficas” ficam-se pelo behaviorismo; a determinação de uma acção provém da existência de uma intenção, exigindo um movimento corporal coordenado. Estas estão ligadas o que chamamos de Ética, proveniente do grego Ethos, que significa “comportamento”; muitas das vezes a Ética confunde-se: desde pessoas que lhe chamam uma palavra “laica”, ainda a outras que pensam ser valores obtidos à nascença, já para não falar das pessoas da velha guarda que julgam ser um “costume”.

Na verdade, a Ética diferencia-se da “Moral”, devido às suas argumentações. A Ética baseia-se no pensamento humano para ter um bom modo de viver, já a “Moral” baseia-se obediência a costumes, cultos religiosos…Para não divagar muito mais, as “Acções Filosóficas” estão de acordo com a Ética, pois na condição de haver uma “Acção”, terá de haver um pensamento, um raciocínio e uma intenção; sem um objectivo, deixaria de ser uma acção, não percebo bem porquê, mas alguns filósofos dizem: “Só é uma Acção, se e só se, a intenção for atingida.” Na realidade, perde a lógica de todo o ser, eu escrevo este post com a intenção de obter 20 comentários, mas se não os atingir deixará de ser uma acção?

Devido à neologia pragmática e semântica, as “Acções Filosóficas” tornaram-se “Acções Monetárias”. Infelizmente, a palavra perdeu o seu brilho e hoje, sem contexto, deixaríamos de saber que tipo de acções são, são apenas acções!  


«Todo o caminho tem duas bifurcações, 
A certa e a errada, a nós as condições
De escolher, a relatividade, prevendo,
Aí, qual a fruta, que estamos a colher.

Tal como a fruta, a que tem restrições,
Devemos tornear e escolher soluções,
Se nasce doce devemo-la ir comendo,
Qual o sol, que fossemos aí sorvendo.

Portanto temos sempre duas opções,
Cabe-nos a nós saber qual o caminho
Ou qual a estrada, das nossas acções.

E cada gesto, é medido por fracções,
Se a fruta é podre, acabarás sozinho,
Se a fruta frutífera são tuas as ilusões.»


Jorge Humberto
28/12/07


Como sempre é um prazer escrever para vós
Pedro Coelho!

sábado, 30 de outubro de 2010

O futebol…ou a crise??!!



Uma das maiores receitas económicas, um dos desportos mais mediáticos, talvez o segundo negócio que mais dinheiro move em todo o mundo…


Na verdade, sinto-me melancólico quando vejo uma notícia de uma cheia na Indonésia e logo a seguir vem um jogador que foi contratado por 94M de € ou simplesmente que se gastou 400M de € com o Euro2004… No entanto, e como é típico do nosso eterno povo, candidatámo-nos a um Mundial, pois nós não estamos em crise…

Aqui está um termo actualmente falado, aliás não diria “falado” mas sim, escrutinado! Pois este tema da “crise” já foi abordado por tudo o quanto é jornal, tudo o quanto é comentadores, como diria o nosso Zé Povinho, “tudo o quanto é homenzinho já falou sobre esta porcaria!”.

Mas afinal o que é a crise?! Que raio é isto a que chamamos de crise?


A crise, em geral, pode ser abordada tendo em conta quatro áreas, a económica (actualmente a sua face mais visível), a política, a sociológica, e, por último, a medicinal. Na medicinal pode ser uma “crise” de um órgão, nada muito complicado; já por outro lado a sociológica em si diz que a crise é um factor sistémico, não tem necessariamente uma evolução! Acho que, dito isto, todos preferíamos ter de momento uma crise sociológica do que económica, mas temos uma crise económica e é com ela que nos devemos preocupar!

Ainda antes de entrarmos no tópico do futebol, vamos antes à crise político-económica… De momento, passamos por dois tipos de crise, a pura crise económica e, por outro lado, a crise político-económica… Pois é! Hoje em dia a política também passa por uma crise, uma crise estadual, uma crise no sentido de enfraquecimento político; o nosso governo actual não tem maioria absoluta, não tem poder suficiente para poder dominar o acto político, infelizmente mesmo sem poder absoluto, pensa ter poder suficiente para não dar “o braço a torcer” para a sociedade e, neste caso, o partido de oposição; ainda assim julgo ser obsceno este acto, mas infelizmente o nosso povo da década de 60 e 70 continua a votar no “Trocaste” e nem pensa que estamos no fundo e temos uma pequena esperança neste “novo” líder político, até posso estar enganado e ele não chegar a lado nenhum, mas de momento espero que ele consiga uma maioria absoluta na próxima eleição e venha a liderar o país como um verdadeiro Líder!

Agora sim, a crise no futebol…É totalmente desproporcional a crise e o estado do futebol mundial:  grandes clubes mundiais como o Real Madrid, que gastou 1mM na última década só em transferências, movimentam milhões de euros. Os peritos dizem que a crise estava prevista desde 1995…Mas, meus caros, digam-me como pode haver crise, se, por exemplo, no futebol se gasta 1 bilião de euros só em transferências em 10 Anos?! 



Quando escrito em chinês a palavra crise compõe-se de dois caracteres: um representa perigo e o outro representa oportunidade!

John Kennedy

Como sempre é um prazer escrever para vós!

Pedro Coelho!